25.7.02

Então there - não faz mal

"Por que isso? Escalavre a carde entre os dedos do pé que não vai achar o motivo. Comprima as costas contra a barra da jaula até que ela o parta em dois que não vai achar o motivo. Eu não tinha saída, mas precisava arranjar uma..." Franz kafka, fragmento de 'Um relatório para uma academia'

Se eu puder sentir, posso lhe cantar. as canções do fins, que seja o mesmo. propriamente o início - diga-se o próprio, meu, até tive. e até não canto mais em público. só entre as paredes, aquelas que flutuam em contrapartida, entre os corpos. todos os fins que tiveram sabores intermináveis, canto também no banheiro enquanto passo a ponta preta nos fragmentos que capturei das; descosturas, desacostumes, desatinos, desobediências, desdenhas... desde que não posso mais duvidar, acrescento outro:

- gosto de propagação, e várias ondas posso alcançar e coloco em tuas mãos, deslize; eu, entre os tons e o tato. e sempre funciona. não sei como posso, nem capturo na realidade acho que abstraí...

se nós, dentro e acima de qualquer não-coisa estamos tão dentro e...
de cara ou de:
cor
calço e
compondo
e chegando aonde o que não é aprende a se virar como não pode, como os sons e os sonhos. é paradoxal, mas é isso mesmo.

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