(...)Talvez esse fosse o estado natural. Saturação da realidade.
Morri e me mataram com uma injeção letal de chumbo. No alto (da percepção) Shiva pulsava com milhares de mãos, dançando à espera de mais uma destruição - a minha. Senti todos os orifícios - boca, ânus, vagina, ouvidos e nariz - sendo invadidos pelas mãos do deus da criação, que matava para poder descansar. É tempo de destrui-se. "O círculo se repete por toda a eternidade, sem um começo ou um fim." Depois de um longo processo de desmaterialização vi meu rosto estampado numa coxa de galinha ao molho pardo. Fui engoli...
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