Do oh
quentinho
Oxalá meu pai santo daime da virge madre, vai e venha para este corpo o ato personificado! Como sunsê pudesse limpar as coisas do demo que se imprimem por dentro. Apagando vai, os gestos automáticos. Por que você nem sabe porque não quer e já não quer mais. Vá tirando isso do sarro, do saco grande, meu grande saco, que balança e aguenta, pra lá e pra cá e nunca encontra o vazio pra descançar. Sunsê me der o oh, eu faço mágica e rezo prum santo só e troco de nome outra vez. Tudo pelo seu todo oh. A moça lá dizia que pra fazer direito é preciso sair da multidão, aí fica difícil não pensar que tudo não vai ser uma nova trapaça lançada ao mundo, para o chão sujo - que todo mundo finge que não vê. Outro lá dizia que tem mês pra tudo, que os tempos de reclusão lhe valem melhores dias. Então vem uma nova lua e quem sabe o oh apareça inteirinho na minha frente, sorrindo. Ah, ia ser tão bonito. Acho estranho saber que a certeza que eu tenho é disso, mas nunca minto e não duvido que tem hora que a gente tem que calar o bico pra não ser chicoteado. Eu preciso é acreditar que um dia você vai desejar se abrir pra mim. Para libertar o todo, libere a parte - que entra no todo. Se não for agora tá bem, tudo bem, oquei, não vá achando que a merda vai acabar só por causa disso - vai achando que ela volta depois pra atormentar, saindo dos mais vastos cus do universo, tudo para seu cérebro, tudo castigo meu. Porque as maiores urucubacas que os homens pensam sofrer são as custas de frustrações, desejos contidos, ensaios, ensaios e nenhum espetáculo. Oxalá dos ohs, faça ela aceitar. Porque senão vai ser uma tragédia. Aí vem a enchente no fim de semana e os poucos que sobrevivem reconstruem sob os destroços as habitações dos ohs arrombados dos que estão em crise. Novas, é disso que precisamos minha flor. Vamos fazer! Posições novas. É isso que temos diante dos olhos. Velhas-posições-estagnadadas-e-sem-nenhum-espírito-de-ação. A justiça divina não tem nada a ver com o destino dos nossos ohs. E a senhora nunca aceitou que eu te metesse naquele oh, olha bem, não vou nem pronunciar com o palavreado que gostaria, tudo para que a senhorita veja que tenho boas intenções diante do seu oh, olha bem nos meus olhos - isso é apenas um desejo universal. Por isso eu procurei alcançar a coisa em si com experiências aleatórias, procurei aquilo que oh, não te traí o sentimento, foi tudo pelo oh - eu não quero mais falar dessa repreensão. Chega minha flor de inverno, eu te poupo a poupa. Isso me dá raiva e posso acabar te machucando se eu perder de vez o controle, sem que você queira. Porque eu faço até macumba. Porque o homem tem razão para se autodeterminar e só assim descobre as boas novas que vêm reconstruir seus estragos infecteis. Eu quero o oh! E continuo pedindo pra quem não conheço nem nunca vi - oxalá ave ave santo daime - enquanto você não bota fé nas minhas vontades.
29.12.02
24.12.02
Do sofrimento do mundo, de nada vale além do sexo, demasiado sexo; pois há o primeiro sexo e também as relações correlacionadas ao terceiro sexo e suas encurvações, à esquerda alguém sobe em cima do outro, enquanto o próximo não vem... O palco é feito para os pelados, mesmo (como diria reflexivaleatoriamente soniaabrão). no email; capa da playboy de dezembro, com Suzane Ritchthofen "Ela vai te matar" - pena que não dá pra postar aqui. Como diria Zarastustra, humanos não, eu amo os passarinhos, as bestas, os leões e os camelos.
Huma Alma Amoral já na Garganta!
Esqueci de colocar o baseado em -Tudo sobre minha mãe. Que assisto toda vez que retorno ao todo, todo amor, com Almodóvar.
Esqueci de colocar o baseado em -Tudo sobre minha mãe. Que assisto toda vez que retorno ao todo, todo amor, com Almodóvar.
23.12.02
Ainda não terminei o livro mas isso tá bom demias. Esse cara, segundo meu amigo cujo livro me emprestou, é um autor de quadrinhos e desenhista (ele mesmo desenhou a capa do livro). E tem uma história bizarríssima (factual ou não)... Ele estava muito deprimido e os amigos fizeram uma festinha no dia do aniversário dele. Uma das amigas o chamou pra ir no carro buscar alguma coisa - e eles foram sequestrados. Colocaram ele amarrado e encapuzado no maleiro. Parece que o cara acreditava que se desejasse com muita força, muita mesmo, conseguiria morrer. E desejou muito... Então tudo não passava de uma brincadeira escrota dos amigos. Depois do acontecido ele piorou nos conformes da depressão. Com frases curtas e boas e com um cheiro desagradável - que vai além do...
O cheiro do ralo, de Lourenço Mutarelli.
uma figa:
"O cheiro que aspiro vem do inferno.
O vulto é o cheiro também.
Porra eu estou assustado.
Noto minhas mãos tremer.
Que merda que é isso agora. Pego o whisky. Tomo no gargalo.
É preciso acalmar. Vão se foder. Eu sou mais eu. Eu lembro do que Strindberg falou no inferno. Eu sei que Freud falou sobre o medo. Sei o que falou dos fantasmas. Os fantasmas são a culpa. Mas eu desconheço esse sentimento. Eu não gosto de ninguém, nunca gostei...." pg 29.
O cheiro do ralo, de Lourenço Mutarelli.
uma figa:
"O cheiro que aspiro vem do inferno.
O vulto é o cheiro também.
Porra eu estou assustado.
Noto minhas mãos tremer.
Que merda que é isso agora. Pego o whisky. Tomo no gargalo.
É preciso acalmar. Vão se foder. Eu sou mais eu. Eu lembro do que Strindberg falou no inferno. Eu sei que Freud falou sobre o medo. Sei o que falou dos fantasmas. Os fantasmas são a culpa. Mas eu desconheço esse sentimento. Eu não gosto de ninguém, nunca gostei...." pg 29.
22.12.02
I'VE COME TO TALK WITH YOU AGAIN
Sol em áries, lua e ascendente em sagitário, vênus em peixes e plutão em escorpião.
AND THE VISION THAT WAS PLANTED IN MY BRAIN,
Transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade e florais de bach.
STILL REMAINS...
WITHIN THE SOUND OF SILENCE...
(Simon e Garfunkel e interferências disléxicas)
Sol em áries, lua e ascendente em sagitário, vênus em peixes e plutão em escorpião.
AND THE VISION THAT WAS PLANTED IN MY BRAIN,
Transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade e florais de bach.
STILL REMAINS...
WITHIN THE SOUND OF SILENCE...
(Simon e Garfunkel e interferências disléxicas)
19.12.02
Nós também somos do mato como o pato e o leão, viva gil! ou não...
Li uma denúncia à soberania gil na Bahia, coisa que todo tamarindo tem, mas enquanto o tempo não trouxer teu abacate...
Gerador de letras tribalistas, do Mundo Perfeito. Originalzão!
Li uma denúncia à soberania gil na Bahia, coisa que todo tamarindo tem, mas enquanto o tempo não trouxer teu abacate...
Gerador de letras tribalistas, do Mundo Perfeito. Originalzão!
cazuzeando com meus botões...
"A tua piscina tá cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos..."
Tá, eu saí pra comprar chocolates com a mama e o rimão. Entrei numa livraria para comprá-los, claro, obviamente... Saí de lá com um menino que estudou comigo na oitava série, mais conhecido por seu sovaco extremamente fétido e por suas belas jogadas futebolísticas. Saímos pra passear, eu andando ao lado, tipo nas plantações verticais-inclinadas, porra eu tenho equilíbrio, pode ser isso. Mas o canteiro começou a ficar vertical e não deu mais então ele me jogou pra cima, pleonasmicamente. Caí dentro duma piscina burguesa e quatro velhinhos aposentados me olhavam da sacada da casa. Eu estava pelada e precisava sair dali, ou não, o mundo é azul, qual é a cor do amor? sei lá, sensação de que eu poderia aproveitar às custas dos outros a piscina, mesmo... Mas acabei entrando num cano subterrâneo que foi dar na barriga da empregada, eu, DIGERIDA entre as feses e as comidas acabei... acordando pra fumar. cabecinha, cabecinha...
" ...nadando contra corrente, só pra exercitar, mas ficou tudo fora do lugar, teus pêlos, teu gosto, não pode ver que no meu mundo um troço qualquer morreu, pra se distrair, vida breve, parece que fugiu de casa, enquanto acaba, viver é bom, com os braços sempre abertos, nunca existiu, nunca, mas a gente inventa, quero que você me leve, pra me transformar no que te agrada, gurus da índia, todos querem se dar bem, que o meu novo nome é um estranho, quero tudo, vida louca vida, procurando a onde ir, pra ver que não é nada sério, eu tive um sonho ruim e acordei chorando, eu já nem sei se eu tô delirando..."
continua... mas a piscina...
"A tua piscina tá cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos..."
Tá, eu saí pra comprar chocolates com a mama e o rimão. Entrei numa livraria para comprá-los, claro, obviamente... Saí de lá com um menino que estudou comigo na oitava série, mais conhecido por seu sovaco extremamente fétido e por suas belas jogadas futebolísticas. Saímos pra passear, eu andando ao lado, tipo nas plantações verticais-inclinadas, porra eu tenho equilíbrio, pode ser isso. Mas o canteiro começou a ficar vertical e não deu mais então ele me jogou pra cima, pleonasmicamente. Caí dentro duma piscina burguesa e quatro velhinhos aposentados me olhavam da sacada da casa. Eu estava pelada e precisava sair dali, ou não, o mundo é azul, qual é a cor do amor? sei lá, sensação de que eu poderia aproveitar às custas dos outros a piscina, mesmo... Mas acabei entrando num cano subterrâneo que foi dar na barriga da empregada, eu, DIGERIDA entre as feses e as comidas acabei... acordando pra fumar. cabecinha, cabecinha...
" ...nadando contra corrente, só pra exercitar, mas ficou tudo fora do lugar, teus pêlos, teu gosto, não pode ver que no meu mundo um troço qualquer morreu, pra se distrair, vida breve, parece que fugiu de casa, enquanto acaba, viver é bom, com os braços sempre abertos, nunca existiu, nunca, mas a gente inventa, quero que você me leve, pra me transformar no que te agrada, gurus da índia, todos querem se dar bem, que o meu novo nome é um estranho, quero tudo, vida louca vida, procurando a onde ir, pra ver que não é nada sério, eu tive um sonho ruim e acordei chorando, eu já nem sei se eu tô delirando..."
continua... mas a piscina...
16.12.02
Ária amaríssima de um instante
(Hilda Hilst)
Ária Amaríssima de um instante
SOBRE mim o sudário das coisas. Brandura extensa
Camada-transparência sobre as gentes. Vê só:
Eu não te olho com o teu olho que sabe
Que quase tudo em ti é transitório. Meu olho-liquidez
Descobre uma tarde esvaída, tarde-madrugada
Tempo alongado onde te fizeste em viuvez.
Não perdeste a mulher ou o homem que amavas. Amamos tanto
E a perda é cotidiana e infinita. Não é isso
AGORA
Quando te olho e sei de um Tempo-Tarde-Madrugada alongada.
Olhaste à tua frente, ou do lado ou acima de ti
Ou não olhaste, ou de repente alguém entrou na tua sala
E disse claramente: devo dizer que sim àqueles da Extens Union?
Que sim? A quem? E sou eu mesmo, este que está aqui?
Distância, sigilosa incongruência, eu mesmo?
A boca do outro continua: prazo perda dez por cento solução final...
Solução final final... Te dobras inteiro com muita sobriedade
O documento na última gaveta, bem à esquerda... Meu Pai,
Entre o papel e eu, entre esta mesa e eu
E essa boca inteira debulhada, entre eu mesmo e aquele
Que repete Union Union, que filamento? Âncora,
Tempo coagulado, um dia fui descanso e pastoreio. Um dia
Tudo era eu, bulbo que seduzia, goela clarividente
Uivo gordo viscoso, uivei entre as parreiras, uivei
Porque sabia deste AGORA,
Que a cadela do Tempo me roia, ia roer, rosnava me roendo
Cadela-tempo, tu e eu... que contorno de nada, que coisa ida
Nossa dúplice aventura, que... que sim, que sim... Olha:
Diga que sim a esses da Extens Union.
Texto extraído do releituras que extraiu do "Cadernos da literatura brasileira", editado em outubro de 1999.
(Hilda Hilst)
Ária Amaríssima de um instante
SOBRE mim o sudário das coisas. Brandura extensa
Camada-transparência sobre as gentes. Vê só:
Eu não te olho com o teu olho que sabe
Que quase tudo em ti é transitório. Meu olho-liquidez
Descobre uma tarde esvaída, tarde-madrugada
Tempo alongado onde te fizeste em viuvez.
Não perdeste a mulher ou o homem que amavas. Amamos tanto
E a perda é cotidiana e infinita. Não é isso
AGORA
Quando te olho e sei de um Tempo-Tarde-Madrugada alongada.
Olhaste à tua frente, ou do lado ou acima de ti
Ou não olhaste, ou de repente alguém entrou na tua sala
E disse claramente: devo dizer que sim àqueles da Extens Union?
Que sim? A quem? E sou eu mesmo, este que está aqui?
Distância, sigilosa incongruência, eu mesmo?
A boca do outro continua: prazo perda dez por cento solução final...
Solução final final... Te dobras inteiro com muita sobriedade
O documento na última gaveta, bem à esquerda... Meu Pai,
Entre o papel e eu, entre esta mesa e eu
E essa boca inteira debulhada, entre eu mesmo e aquele
Que repete Union Union, que filamento? Âncora,
Tempo coagulado, um dia fui descanso e pastoreio. Um dia
Tudo era eu, bulbo que seduzia, goela clarividente
Uivo gordo viscoso, uivei entre as parreiras, uivei
Porque sabia deste AGORA,
Que a cadela do Tempo me roia, ia roer, rosnava me roendo
Cadela-tempo, tu e eu... que contorno de nada, que coisa ida
Nossa dúplice aventura, que... que sim, que sim... Olha:
Diga que sim a esses da Extens Union.
Texto extraído do releituras que extraiu do "Cadernos da literatura brasileira", editado em outubro de 1999.
15.12.02
LIVRO: Morangos mofados, por Caio Fernando Abreu.
Você passa a vida inteira escrevendo e tirando dos bagos a essência de alguma coisa não dita, experimentanto tudo com a própria coluna o sangue das experimentações não-experimentadas - maneiras diferentes de ver as coisas permitindo melhor a imaginação dos preguiçosos de plantão. Porque a maoria das pessoas não vive, apenas existe já dizia outro escrivinhante... Olha, as palavras não são objetos, não vamos domesticá-las usando tantas aspas - paradoxalmente sou a favor dos direitos autorais, melhor dos direitos dinheirais. Porque pra ter vida é preciso comer, e pra comer... tá, eu uso aspas mesmo. Depois que o sujeito morre os leitores tem a chance de mergulhar no universo... blablabla. Confiram a matéria simplesmente.
Cartas para Hilda Hilst e para Adriana Calcanhoto também, logo después.
Você passa a vida inteira escrevendo e tirando dos bagos a essência de alguma coisa não dita, experimentanto tudo com a própria coluna o sangue das experimentações não-experimentadas - maneiras diferentes de ver as coisas permitindo melhor a imaginação dos preguiçosos de plantão. Porque a maoria das pessoas não vive, apenas existe já dizia outro escrivinhante... Olha, as palavras não são objetos, não vamos domesticá-las usando tantas aspas - paradoxalmente sou a favor dos direitos autorais, melhor dos direitos dinheirais. Porque pra ter vida é preciso comer, e pra comer... tá, eu uso aspas mesmo. Depois que o sujeito morre os leitores tem a chance de mergulhar no universo... blablabla. Confiram a matéria simplesmente.
Cartas para Hilda Hilst e para Adriana Calcanhoto também, logo después.
12.12.02
10.12.02
"Caviloso. Essa palavra saiu da moda mas deveria ser reconduzida, não existe melhor definição para a alma do felino. E certas pessoas que falam pouco e olham. Olham. Cavilosidade sugere esconderijo - cave - aquele recôncavo onde o vinho envelhece. Na cave o gato se esconde, ele sabe do perigo." por Lygia Fagundes Telles
5.12.02
Volte para o seu lar
Chegar de chegar na minha casa e não dizer nada e ainda assim conseguir ser suficiente. chega de chegar na hora errada. já estou saindo, arrumando meu sutiã e não me grite mais daí de baixo porque então acho que é mais uma voice daquelas que eu já nem sei se sei... já nem sei se são eles ou se é você vindo de todas as partes, arrancando tudo, inclusive meu último resgate - a minha doce e esquecida memória.
Chegar de chegar na minha casa e não dizer nada e ainda assim conseguir ser suficiente. chega de chegar na hora errada. já estou saindo, arrumando meu sutiã e não me grite mais daí de baixo porque então acho que é mais uma voice daquelas que eu já nem sei se sei... já nem sei se são eles ou se é você vindo de todas as partes, arrancando tudo, inclusive meu último resgate - a minha doce e esquecida memória.
3.12.02
Goiânia Noise festival, com a perfeita cobertura dos meus queridos Patrícia e Rodrigo.
Confiram!
É notícia na revista dynamite.
Confiram!
É notícia na revista dynamite.
Umbigo, por Lenine.
"O texto fala por si, qualquer tentativa de explicar é chover no molhado. Todos que lidam com a exibição me entenderão. Talvez por causa da minha formação socialista, essa canção funciona como um auto-exorcismo, um mapa para não me permitir o distanciamento das coisas que são realmente importantes. Dois grandes amigos nos ajudaram a dar forma à canção: Eumir Deodato e Ani Difranco."
conversa com ele na somlivre.com
(puta som, os ouvidos agradecem)
2.12.02
Um buraco - pra sempre um furo
Não quero entrar neste jogo e ao mesmo tempo contraio minhas pernas na janela e amasso este panfleto de outra festa. De outro dia. Amasso com as mãos e você olha para elas e pensa em segurar esta bolinha que fiz com uma das mãos que toquei. Uma bola pequena, sem problemas, sem colapsos. Faço outra igual. Uma outra maior. Veja minhas mãos. Estou crescendo. Não, não é isso que você procura. Mas o que faz aqui? Não, não faço filosofia, mas faria. E tantas outras coisas que você nem sabe, nem precisa saber desse jeito, neste agora. Que me deu. Dor. Me dá e só consigo estar em mim e codificar meus destroços. Pra quem? Não importa, escreva tudo porque é preciso materializar essa coisa antes que ela te sucumba. Antes que vire merda. Faça uma bolinha, faça alguma coisa logo e Não morra agora. Faça ficção. Isto é uma boca, com dois brincos de cada lado, três adentro e estamos no ato com as línguas dando rapidinhas dentro de um buraco escuro. Você foge e eu grito bem alto que tem uma luz lá na frente que ainda não vi. Não, não procure o ponto. Ache, e além do mais você está achando e fugindo e eu sou volúvel agora porque tenho medo mas nunca digo e preciso me apegar as coisas, assim, sem compromisso e de um jeito que ainda não explico estas.
Digitais.
Não alcanço o alce da tua chance e me perco nos códigos. Me perco, eu digo perco o começo, se é que tivemos, até nunca mais, nunca mais pra sempre até. Melhor não acordar ao teu lado. Pra sempre adeus. Está dito.
Você não disse isso! Digo que digo sim e porque foi o que estava me permeando, pra sempre sempre e nunca. Nunca! Foi isso que segurou meu corpo ali preso. Pronto. Estou contra mim, contra partida e corrente amarrada; correntes nos braços e naquelas mãos só tuas - naquele dia. Não divido com ninguém. Atenta. Não há horas nem tempo contínuo. Amasso as bolinhas e volto para a bolha. A música tentando entrar no fluxo descontínuo de sinais que capto, capto às vezes e me entrego unicamente. Nesta hora entrei na tua bolha, foi lindo. Até eu entrar dentro da caixa de - malboro - vazia e ficar lá dentro pra sempre. Um buraco e um brinco, duas línguas e quatro brincos. Outro buraco onde a luzinha acendeu e voei longe e pra sempre é pronto, nunca mais.
Não quero entrar neste jogo e ao mesmo tempo contraio minhas pernas na janela e amasso este panfleto de outra festa. De outro dia. Amasso com as mãos e você olha para elas e pensa em segurar esta bolinha que fiz com uma das mãos que toquei. Uma bola pequena, sem problemas, sem colapsos. Faço outra igual. Uma outra maior. Veja minhas mãos. Estou crescendo. Não, não é isso que você procura. Mas o que faz aqui? Não, não faço filosofia, mas faria. E tantas outras coisas que você nem sabe, nem precisa saber desse jeito, neste agora. Que me deu. Dor. Me dá e só consigo estar em mim e codificar meus destroços. Pra quem? Não importa, escreva tudo porque é preciso materializar essa coisa antes que ela te sucumba. Antes que vire merda. Faça uma bolinha, faça alguma coisa logo e Não morra agora. Faça ficção. Isto é uma boca, com dois brincos de cada lado, três adentro e estamos no ato com as línguas dando rapidinhas dentro de um buraco escuro. Você foge e eu grito bem alto que tem uma luz lá na frente que ainda não vi. Não, não procure o ponto. Ache, e além do mais você está achando e fugindo e eu sou volúvel agora porque tenho medo mas nunca digo e preciso me apegar as coisas, assim, sem compromisso e de um jeito que ainda não explico estas.
Digitais.
Não alcanço o alce da tua chance e me perco nos códigos. Me perco, eu digo perco o começo, se é que tivemos, até nunca mais, nunca mais pra sempre até. Melhor não acordar ao teu lado. Pra sempre adeus. Está dito.
Você não disse isso! Digo que digo sim e porque foi o que estava me permeando, pra sempre sempre e nunca. Nunca! Foi isso que segurou meu corpo ali preso. Pronto. Estou contra mim, contra partida e corrente amarrada; correntes nos braços e naquelas mãos só tuas - naquele dia. Não divido com ninguém. Atenta. Não há horas nem tempo contínuo. Amasso as bolinhas e volto para a bolha. A música tentando entrar no fluxo descontínuo de sinais que capto, capto às vezes e me entrego unicamente. Nesta hora entrei na tua bolha, foi lindo. Até eu entrar dentro da caixa de - malboro - vazia e ficar lá dentro pra sempre. Um buraco e um brinco, duas línguas e quatro brincos. Outro buraco onde a luzinha acendeu e voei longe e pra sempre é pronto, nunca mais.
1.12.02
Ah, vindo de uma peça; o filme que assisti- Hedwig: Rock, Amor e Traição
Trata-se de resolver a própria identidade e assumir e aceitar o que você escolhe.
Aquilo está dentro, escondidinho, e vai saindo por todos os poros.
Você aceita e assume as rédeas do troço, mas se fugir vai encontrar com seu retrato frustrado por toda eternidade, se repetindo...
a vontade fixa sua cara no planeta e já é hora de ir atrás. Com muita música.
a realidade é muito mais dura, mas ela amolece, eu vi...
eu vi a pedra e não achei graça.
pra valer, fodam-se os outros e os estragos do estático.
fico com o fluxo, bye baby duro, você fode com meu espírito!
Trata-se de resolver a própria identidade e assumir e aceitar o que você escolhe.
Aquilo está dentro, escondidinho, e vai saindo por todos os poros.
Você aceita e assume as rédeas do troço, mas se fugir vai encontrar com seu retrato frustrado por toda eternidade, se repetindo...
a vontade fixa sua cara no planeta e já é hora de ir atrás. Com muita música.
a realidade é muito mais dura, mas ela amolece, eu vi...
eu vi a pedra e não achei graça.
pra valer, fodam-se os outros e os estragos do estático.
fico com o fluxo, bye baby duro, você fode com meu espírito!
Música para os ouvidos, bem, a banda eu acabo de ser apresentada pelo Gui - que disse que eu ia gostar, com certeza.
more news...
óh, dubão questo cd!
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óh, dubão questo cd!
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