19.12.02

cazuzeando com meus botões...

"A tua piscina tá cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos..."

Tá, eu saí pra comprar chocolates com a mama e o rimão. Entrei numa livraria para comprá-los, claro, obviamente... Saí de lá com um menino que estudou comigo na oitava série, mais conhecido por seu sovaco extremamente fétido e por suas belas jogadas futebolísticas. Saímos pra passear, eu andando ao lado, tipo nas plantações verticais-inclinadas, porra eu tenho equilíbrio, pode ser isso. Mas o canteiro começou a ficar vertical e não deu mais então ele me jogou pra cima, pleonasmicamente. Caí dentro duma piscina burguesa e quatro velhinhos aposentados me olhavam da sacada da casa. Eu estava pelada e precisava sair dali, ou não, o mundo é azul, qual é a cor do amor? sei lá, sensação de que eu poderia aproveitar às custas dos outros a piscina, mesmo... Mas acabei entrando num cano subterrâneo que foi dar na barriga da empregada, eu, DIGERIDA entre as feses e as comidas acabei... acordando pra fumar. cabecinha, cabecinha...

" ...nadando contra corrente, só pra exercitar, mas ficou tudo fora do lugar, teus pêlos, teu gosto, não pode ver que no meu mundo um troço qualquer morreu, pra se distrair, vida breve, parece que fugiu de casa, enquanto acaba, viver é bom, com os braços sempre abertos, nunca existiu, nunca, mas a gente inventa, quero que você me leve, pra me transformar no que te agrada, gurus da índia, todos querem se dar bem, que o meu novo nome é um estranho, quero tudo, vida louca vida, procurando a onde ir, pra ver que não é nada sério, eu tive um sonho ruim e acordei chorando, eu já nem sei se eu tô delirando..."

continua... mas a piscina...

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