15.3.03

OSSOS DE BORBOLETA
por Tarso de Melo


mínima (em
ecos magros e
horizontais
de palavras que
imóveis deslizam
e amplificam-se
de sentido a
sentido) uma
incomensurável
tessitura de inevitáveis
outros amanhãs
que (oásis seco: sol
cansado dos hábeis
moluscos e folhas
fartas de músculos)
eleva a sinfonia
das datas a ruído




Nenhum comentário: