12.3.03

O CÉREBRO ESTÁ....
barroco porém a decisão não se encontra entre tantas cabeças como um pão-de-batatas que mal desce depois vejo que se chamava homem, também se chamava sonho e invento a solidão, solidez - está aqui mais uma amostra porque você inventa o pecado e aqui fico eu no inferno ouvindo tom zé, não é tão ruim quanto parece e poderia ser pior como por exemplo ouvir que o momento foi perdido ora boas que momento foi esse que não vi que não possa ser após isso, ter não sido é coisa calculista e não tenho saco pra estatisticar minha vida nem fazer contagem de erros só que agora ele vem arrombano esta coisa que está cheia de mochila, não não vá embora - pego as chaves e escondo no guarda-roupas, guarda-chuva parabrisa sob meus cabelos despenteados bem no fundo dessa cabeça é só fechar os olhos e já estamos seguindo com uma borboleta colada na capa - uma foto preto-e-branco expressando bem que o mesmo elemento pode formar substâncias diferentes - eu - meta alotropia ramificada. Gregório de Matos travéz aqui neste inferno barroco, é paradoxal mesmo voltar - eu prefiro o mundo há long time ago e por isso o reparo está na antítese - belamente feio estar aqui. Em qualquer lugar, é bonito a divisão euclidiana fazendo par com o primo do número-selvagem - que é um corpo em movimento. Roma eu, Roma eu seu dionísio.

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