Olhos Corrompidos Pelas Circunstâncias
(AQUI JAZ LEÃO)
- entre outras taras e consumos -
ainda que desconfiado,
sobe a montanha
com o que ainda lhe resta de confiança.
No cume se instala;
constrói uma muralha (quadrada)
onde está suspensa
a Rosa Azul Espiralada
- que brota
(e deixa-se morrer)
tola entre as pedras da tosquidão.
Na constante tentativa de
EXALTAÇÃO
Olhos alonga os braços
e curva-se DIVINO
mas é impossível alcançá-la
- ainda -
tão menos em altura
quanto em profundidade.
Raras rosas azuis
sutis estranhas rosas
desconfortantes
- por serem únicas? por manterem-se ternas?
Assombro e Fascínio, arregalados
tolos entre os Olhos
de todas entre as
escolhidas (escarlate)
que apodrecem
contínuas.
Não contente em ter
cercado muralhas
passa a trazer mais pedras
- desta vez para o telhado.
Coberto e soterrado
afunda-se sobre o próprio domínio
TERRA
prostrado eterno azul - no tempo das rosas
do acima-azulado que reflete a beleza
de olhos estáticos arregalados
tão somente na poesia-última
que brota
do último fôlego empoeirado
e imortal
que ainda canta apaixonado:
que - UM DIA - fosse possível
compreendê-la.
Ver também: Faraway, so close
7 comentários:
uma vez eu tentei ter um blog, desde então invejo quem tem. fizemos uns 50 posts, mas eram deletadas em série antes de desmamar. bom esse seu.
http://afasiaoutorgada.blogspot.com/
Yummy, balbuciou sr. Cronos!
hoho
você bem que poderia ler Deleuze...
Você bem que poderia ler Marina Tsvetáieva.
tenho umas idéias
noussa...amiga
o que é isso?
Adoro!
Adoro!
Vamos Isaac, vamos. Antes que finde em nós - antes do cálculo.
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