29.1.05

E enquanto viver
Também depois, na luz
Ou num vazio fundo
Perguntarei: até quando?
Até que se desfaçam
As cordas do sentir.
Nunca até quando.


Hilda Hilst (Alxerold, da proporção - Tu não te moves de ti)

um coçar de pêlos ali, onde se formavam as concisões. que depois que atirar a fora, é dito. forma-pilares e construções posteriores. que por ela já me fiz curvado os domingos todos. dedicação. em lugares que jamais (palavra como cone para ambulância) uma senhora num carro que passasse ao lado, ali olhando futuro exposto talvez, um cigarro na mão e ventos fumantes. ali depois talvez depois caída no banheiro sozinha depois a ambulância cretina me levando sem ar e cigarros. por um instante de sinal vermelho ou cruz, por todos os domingos perdidos. de nada nem nunca se desfizeram.

tinha mais três filhos espalhados em lugares úmidos e de chuva. continuava no pico do sem-vento e raspava o cabelo de sete em sete dias - sacrifício.

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