9.5.19

Voltando por questões de:
tá bem foda
por mais realidades possíveis (outras)
#landscape #flashbacks #paisagemmental
[achei que sobreviveria sem isso, eu tentei]
é possível viver sem likes
estou perdendo a memória e os sonhos
escrevendo pelo menos não esqueço
e volto a sonhar
pelo DIREITO À MEMÓRIA e à VERDADE
pelo menos agora a minha
não vai ser assim tudo tão legal nunca, mas quem disse que seria?
não achei que chegaríamos a esse ponto
não achei que voltaria
viajei demais, foi bem tão legal enquanto durou
mas eu voltei
parei porque não estava bom
critério restrito, medo de me afogar
mas a onda tá certa
e tem provado
onda demais pra mim
-BOIE!
medo de me afogar, mas não afogo eu sei nadar
agora é escrever ou sucumbir
pois eles chegaram:
e era isso que eu temia.

[não me dê sua raiva]

O que tá acontecendo?
Não adianta nadar, estou boiando.

Carreata na Rússia. No carro de som “acordacordacorda”. Anos 60 ou antes. Megafone na avenida. Estamos numa van. Descemos na parada de ônibus. A prostituta robótica despenca o dorso nas pernas, enverga total e abre o cu. Um cara chega, vai enfiar o pau e vê que de lá de dentro bichos se movimentam. Ele enfia a mão e saem são bem coloridos, de gelatina. Estão bem vivos, são geloucos. Tentamos capturá-los e é com a boca. São vários, tá aumentando. Dois bichinhos pulando/voando entram no mato. Dois caras em cima da parada de ônibus tentando mirá-los: um sapo e uma borboleta. Os caras não querem engolir, não conseguimos. Algo diz que será pior deixá-los a solto, dá-se um jeito e engole-se.

Novas realidades,
aceites.

Outros pontos de vista,
aceites também.

Daí tem uma coisa que não aceito
e enfim aceito que tem coisa que não é possível aceitar.

Na astróloga:
Casa sem planeta.

No iridólogo:
Ponto no lado/olho esquerdo de muita expansão mental/criativa - precisa oxigenar e ofertar.

No Daime:
Bateu legal Geraldo Azevedo.

No proctologista:
Colonoscopia!

Na ginecologista:
Qual é seu nome?
Cocaína.

No psiquiatra:
Tá belíssima mesmo essa suculenta vermelha....
Mas é artificial.

Na psicóloga:
"Eu tenho a minha dor a dor é minha é de quem tem..."

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