revirando cobras e poeira, gritos ainda ecoam:
perdoa, minha menina, a espada atravessada
palavra
perdoa, medo muita raiva
ainda estou [palavra]
exprimo espada, espanto boiada
de líquidos, palavras
amontoado letroso entre paredes ressurge o pássaro primeiro
- território ocupado
abaixo agora médio umbigo pulsa raivoso
meu corpo estrutura
mil fugas da vitrine fama armada
quatro pássaros atravessam solos
elegantemente confiantes e
descampantes, traçam abertura ao sofá estreito
fecho o plexo e desapareço no quarto ácido minguante de minhas memórias
camisa menina, minha mofada
teu nome apagado, sucessivamente, ergo:
minhas escrituras de presentensas fugas
as matemáticas da pala
as valas águas represadas
as desárvores de escuros da infância fuga
perdoa e vai
peito, mancha perfura abre
canelas, minhas pernas
café, minhas coxas
atravessa
as bocas fechadas dos sapos
o espelho grotesco, refaço:
nunca mais eu num volto minto?
sob o signo do terceiro olho
seguir nasciendo.
perdoa, minha menina, a espada atravessada
palavra
perdoa, medo muita raiva
ainda estou [palavra]
exprimo espada, espanto boiada
de líquidos, palavras
amontoado letroso entre paredes ressurge o pássaro primeiro
- território ocupado
abaixo agora médio umbigo pulsa raivoso
meu corpo estrutura
mil fugas da vitrine fama armada
quatro pássaros atravessam solos
elegantemente confiantes e
descampantes, traçam abertura ao sofá estreito
fecho o plexo e desapareço no quarto ácido minguante de minhas memórias
camisa menina, minha mofada
teu nome apagado, sucessivamente, ergo:
minhas escrituras de presentensas fugas
as matemáticas da pala
as valas águas represadas
as desárvores de escuros da infância fuga
perdoa e vai
peito, mancha perfura abre
canelas, minhas pernas
café, minhas coxas
atravessa
as bocas fechadas dos sapos
o espelho grotesco, refaço:
nunca mais eu num volto minto?
sob o signo do terceiro olho
seguir nasciendo.