1.10.08

cut-up

Talvez eu tenha virado um pedreiro – isso de socar o tijolo, a la Cortázar. Eu não te contei pra te preservar porque senão você enlouqueceria. Estou louca, não idiota. O senhor me dê licença. Há muito mais entre Marx, Freud e tua escravidade do que pudéssemos supor. Por favor, por favor. Preciso ficar sozinha. E é melhor que sua aventura não acabe em comédia. É melhor que você me tire da cabeça.
Vá ver Hebe e não me amole.

(chororô)

Onde é que você passou a noite? O que é que tem? Que tem é que eu sou sua mulher e você tem que me respeitar. Estúpido! Canalha! Pateta! Essa carne de segunda aqui te atura a anos. Cresça e desapareça da minha frente. Mas o que é isso? Ah, nunca mais cantei essa música e você com o mesmo perfume, oh god. Fodeu. É um sinal. Não posso ignorá-los.

A solidão do cisne. O último uivo do último lobo-guará resgatado.

5 comentários:

cra disse...

você não sabe, mas sou o seu paredro.

passado disse...

uh baby its a wild world

saudades acummuladas e antecipadas e jubalinas

Fernanda de Alcântara Alencar disse...

- A-d-o-r-e-i!

Assinado: Srta*Fê...

Anônimo disse...

Abrir uma janela na parede de solidao aparente.
Passo por ela e estamos no calor de um frio sem fim.
O paradero, passado, la fora no vermelho cinza e nada.

onomatopoepic disse...

o cheirão continua, mas aqui tá mais charmoso, honestamente.