daqui, outra vez deste ponto-abismo de onde já olhamos juntos uma vez, reaninho passado e presente e vendaval. tu, nada mais de ponte ou de cerco ou de vaca. das representações restantes, principalmente um riso ecoando lá de cima. riso que em mim te gargalhva (vice-versa). retrocedo (co: subida-frio-a-voz-dela-ecoando-para-toda-noite-entre-nós-ela-nunca-sós). por baixo ou por cima de nós (e tudo isso), círculos infinitos de contentamento e soluços de fadas, cristais e rochas under-operantes em nossos plexos abertos. depois, o caminho das pedras. e assim como antes, diante de ti, abismo, hoje consigo, por um instante, não me jogar por inteiro, não, dessa vez só me ajoelho e olho para ter certeza de que estou à beira. no lugar onde tu não mais podes me empurar. agora (descendo-pra-cima-sem-tu-ou-ela-noite-eu-eu-eu) já não posso mais permanecer no tempo-instante daquela foto de nossos cabelos-laços entre-cortando a árvore: entre o inverno e a praça...
o sol amanhece esquentando o chão, de onde miro a poeira de tuas paisagem progressivas.
Um comentário:
Como é bom encontrar-te ao vivo e em palavras ditas e escritas e trocadas. És uma pequena de uma grandeza rara e incomensurável. A vertigem de que partilhamos ainda será trampolim para o viver nas nuvens após severos aprendizados. Veja-te grande e bela, como és verdadeiramente. Faça da mão que a empurra seguir firme em frente e não para cair no abismo. Definitivamente, não fostes feita para habitar ou visitar precipícios.
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