Como se numa espécie de Railway Spine, não de um acidente de trem, ou de carro, mas o sempre decisivo "eu não consigo fazer isso e não vou fazer". Talvez eu saiba o acidente, mesmo assim me pergunto qual seria. Visto que é algo que sempre se repete; àquilo que sempre chega para tirar tudo e qualquer motivação, civilidade, adaptação. Momento em que não poderia nunca deixar de dizer não a qualquer subserviência desenecessária e/ou desligada do próprio corpo, posto que o mesmo é paralisia e simulação.
“Quando tiverem conseguido um corpo sem órgãos, então o terão libertado dos seus automatismos e devolvido sua verdadeira liberdade. Então poderão ensiná-lo a dançar às avessas como no delírio dos bailes populares e esse avesso será seu verdadeiro lugar”, de Antonin Artaud
2 comentários:
Quem sempre me põe a pensar é a srta t., com sua escrita e suas novidades a cada conversa, a cada cigarro. Ainda quero aprender muito com você, figurinha especial. Parabéns sempre!
tens bom gosto
bj
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