22.10.04



no rádio:
... a minha fome morde o teu retrato

6.10.04

para-pedro-pedro--

de início:

um poema-unha
entre os ísquios
(bem ali na ponta da bunda)

e um desenho ao som
do choro do sol

- não pára por aqui
minha triste melancia da manhã comida.

1.10.04

somos absolutamente delicados diante da miséria sob a qual nos posicionamos,
quase intactos,
segurando pra não sair pela boca um abutre
ou um lobo.

saímos com a pudle (lê-se pudu) para que a merda fique de fora -
que todos saibam,
fora de casa.

ah se não fosse aquela porra do pensamento puto invadindo as pernocas gosmentas da minha bocaencefálica estaria sob controle sob todos os aspectos e pelos cantos da parede não haveria tanta poeira (escondida).

preferimos dizer que o lugar de samba é em casa.

aí a gente grita
e abafa com o travesseiro.